Na combinação destes cinco parâmetros, tem-se o sinal. Falar com as mãos é, portanto, combinar estes elementos para formarem as palavras e estas formarem as frases em um contexto.
domingo, 5 de junho de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
DESMISTIFICANDO OS ESTEREÓTIPOS
LIBRAS É UMA LÍNGUA - E não uma linguagem, percebam a diferença:
Língua: conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais; idioma. Por exemplo: inglês, português, LIBRAS.Nem todo surdo é mudo - Normalmente são chamados de 'mudos' porque não foram treinados a falar.
Linguagem: Capacidade que o homem e alguns animais possuem para se comunicar, expressar seus pensamentos.
Nem todos os surdos fazem leitura labial - Então paciência é fundamental
Nem todos os surdos sabem Língua de Sinais - Por diferente motivos, alguns surdos não aprendem a língua de Sinais por não gostarem, ou a família nunca incentivou, muitos que moram no interior simplesmente não tem contato com outros surdos que saibam Libras...
Ao falar com surdo não é necessário tocá-lo fortemente e/ou falar em voz alta. - Lembre-se, ele é SURDO, não necessita gritar para se fazer entender. Fale pausadamente caso ele saiba fazer leitura labial.
A Língua de Sinais não é universal. Existem em casa localidade uma Língua de Sinais específicas, no Brasil mesmo, tem registro da Libras (Língua Brasileira de Sinais) , como também de língua de sinais indígenas. Existe a Língua de Sinais Americana (ASL) , Língua de Sinais Méxicanas, Paraguaias... e assim por diante.
Fonte de pesquisa : Kit LIBRAS é Legal !
Fonte de pesquisa : Kit LIBRAS é Legal !
QUEM SÃO OS SURDOS?
São aquelas pessoas que utilizam a comunicação espaço- visual como principal meio de conhecer o mundo, em substituição à audição e à fala. A maioria das pessoas surdas, no contato com outros surdos, desenvolve a Língua de Sinais. Já outros, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua oral (fala).
Deficiência Auditiva
Termo técnico usado na área da saúde e, algumas vezes, em textos legais.
Refere-se a uma perda sensorial auditiva. Não designa o grupo cultural dos surdos.
Surdo-Mudo
Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo, e infelizmente ainda utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação, principalmente televisão, jornais e rádio.
* O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência, totalmente desagregada da surdez. São minorias os surdos que também são mudos. Fato é a total possibilidade de um surdo falar, através de exercícios fonoaudiológicos, aos quais chamamos de surdos oralizados.
Também é possível um surdo nunca ter falado,sem que seja mudo, mas apenas por falta de exercício.
* Por isso, o surdo só será também mudo se, e somente se, for constatada clinicamente deficiência na sua oralização, impedindo-o de emitir sons. Fora isto, é um erro chamá-los de surdo-mudo. Apague esta idéia!
O que é o Surdo-Mudo?
Erro social dado ao tato de que o surdo vive num ‘’silêncio” rotulado pela própria sociedade (por falta de conhecimento do real significado das duas palavras).
Surdez: dificuldade parcial ou total no que se refere à audição
Mudez: problema ligado à voz.
O que é a deficiência auditiva?
É apenas uma perda sensorial, por isto as pessoas com problemas de audição têm potencialidade igual a de qualquer ouvinte. Comunicação com liberdade e segurança. Para os surdos a língua de sinais é fundamental, pois só através dela podem se comunicar.
BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS
A história da educação dos surdos é cheia de controvérsias e descontinuidades.
A primeira notícia que temos é do século XII, quando os surdos não eram considerados humanos, não tinham direito à herança, não freqüentavam nenhum meio social e eram proibidos de se casarem.
Na Idade Média, com o feudalismo, os surdos começaram a ter atenção diferenciada pelo clero (Igreja), que estava muito preocupado com o que tais pessoas faziam e por que não vinham se confessar.
As pessoas não iam se confessar porque não apresentavam uma língua estruturante para seu pensamento. Mas a igreja também estava muito preocupada, pois nasciam muitos surdos nos castelos dos nobres, devido à freqüência dos casamentos consangüíneos, comuns na época, visto que a nobreza não queria dividir sua herança com outras famílias e acabavam casando-se entre primos, sobrinhas, tios e até irmãos.
Como nos mosteiros da Igreja havia padres, monges e frades que utilizavam de uma língua gestual rudimentar, porque nesses ambientes existia o voto do silêncio, esses religiosos foram deslocados para esses castelos com a missão de educar os filhos surdos dos nobres em troca de grandes fortunas.
Quanto ao método utilizado na época não temos registros, mas sabe-se que alguns acreditavam que deveriam priorizar a língua falada, outros, a língua de sinais e outros, ainda, o método combinado.
Em 1880, aconteceu o Congresso Mundial de Professores de Surdos em Milão, na Itália, onde foi discutido qual seria o melhor método para a educação dos surdos. Nesse congresso ficou resolvido que o melhor método era o oral puro, sendo proibida a utilização da língua de sinais a partir desta data.
A partir daí, as crianças surdas, muitas vezes, tinha suas mãos amarradas para trás e eram obrigadas a sentarem em cima das mãos ao irem para a escola, para que não usassem a língua de sinais.
Tal opressão perdurou por mais de um século, trazendo uma série de conseqüências sociais e educacionais negativas.
No Brasil, a primeira lei que viabiliza o uso da Língua Brasileira de Sinais como a primeira língua dos surdos foi assinada em novembro de 2002 pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.
DATILOLOGIA
ALFABETO DE LIBRAS
O alfabeto de Libras (Língua Brasileira de Sinais) teve sua origem ainda no Império. Em 1856, o conde francês Ernest Huet desembarcou no Rio de Janeiro com o alfabeto manual francês e alguns sinais. O material trazido pelo conde, que era surdo, foi adaptado e deu origem à Libras. Este sistema foi amplamente difundido e assimilado no Brasil.
No entanto, a oficialização em lei da Libras só ocorreu um século e meio depois, em abril de 2002 – nesse período, o Brasil trocou a monarquia pela república, teve seis Constituições e viveu a ditadura militar.
O longo intervalo deve-se a uma decisão tomada no Congresso Mundial de Surdos, na cidade italiana de Milão em 1880. No evento, ficou decidido que a língua de sinais deveria ser abolida, ação que o Brasil implementou em 1881.
A Libras quase mudou o nome e só voltou a vigorar em 1991, no Estado de Minas Gerais, com uma lei estadual. Só em agosto de 2001, com o Programa Nacional de Apoio à Educação do Surdo, os primeiros 80 professores foram preparados para lecionar a língua brasileira de sinais. A regulamentação da Libras em âmbito federal só se deu em 24 de abril de 2002, com a lei nº 10.436.
DESCONHEÇO AUTORIA DO TEXTO
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segunda-feira, 9 de maio de 2011
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais
As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas.
Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.
O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.
O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.
Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc.
Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais.
Informações Técnicas
1 LIBRAS
A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) tem sua origem na Língua de Sinais Francesa.
As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional.
Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.
A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) tem sua origem na Língua de Sinais Francesa.
As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional.
Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.
2 Sinais
Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos. Nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais:
Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos. Nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais:
2.1 Configuração das mãos: São formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros ou esquerda para os canhotos), ou pelas duas mãos.
Os sinais DESCULPAR, EVITAR e IDADE, por exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que cada uma é produzida em um ponto diferente no corpo.
Os sinais DESCULPAR, EVITAR e IDADE, por exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que cada uma é produzida em um ponto diferente no corpo.
2.2 Ponto de articulação: é o lugar onde incide a mão predominante configurada, ou seja, local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro.
2.3 Movimento: Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais PENSAR e EM-PÉ não têm movimento; já os sinais EVITAR e TRABALHAR possuem movimento.
2.4 Expressão facial e/ou corporal: As expressões faciais / corporais são de fundamental importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em Língua de Sinais é feita pela expressão facial.
2.5 Orientação/Direção: Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros acima. Assim, os verbos IR e VIR se opõem em relação à direcionalidade.
3 Convenções da LIBRAS
3.1 A grafia: os sinais em LIBRAS, para simplificação, serão representados na Língua Portuguesa em letra maiúscula. Ex.: CASA, INSTRUTOR.
3.2 A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de pessoas, lugares e outras palavras que não possuem sinal, estará representada pelas palavras separadas por hífen. Ex.: M-A-R-I-A, H-I-P-Ó-T-E-S-E.
3.3 Os verbos: serão apresentados no infinitivo. Todas as concordâncias e conjugações são feitas no espaço. Ex.: EU QUERER CURSO.
3.4 As frases: obedecerão à estrutura da LIBRAS, e não à do Português. Ex.: VOCÊ GOSTAR CURSO? (Você gosta do curso?)
3.5 Os pronomes pessoais: serão representados pelo sistema de apontação. Apontar em LIBRAS é culturalmente e gramaticalmente aceito.
Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.
Leitura Recomendada:
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS
Gladis Perlin e Karin Strobel
Universidade Federal de Santa Catarina
Programas de Licenciatura e Bacharelado LIBRAS
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS
Gladis Perlin e Karin Strobel
Universidade Federal de Santa Catarina
Programas de Licenciatura e Bacharelado LIBRAS
FONTE: http://www.libras.org.br/
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A Língua Brasileira de Sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais francesa. As línguas de sinais não são universais, cada país possui a sua.
A LIBRAS possui estrutura gramatical própria. Os sinais são formados por meio da combinação de formas e de movimentos das mãos e de pontos de referência no corpo ou no espaço.
Segundo a legislação vigente, Libras constitui um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades surdas do Brasil, na qual há uma forma de comunicação e expressão, de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria.
Decretada e sancionada em 24 de abril de 2002, a Lei N° 10.436, no seu artigo 4º, dispõe o seguinte:
"O sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente".
FONTE: DESCONHEÇO A AUTORIA
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